Gestores ou donos? As crises e os novos desafios na gestão e governança das sociedades
Gostaria de pedir a nossos leitores que me permitam começar a apresentação do nosso número #10 da UNO fazendo um breve comentário sobre o quanto todos nós que trabalhamos na LLORENTE & CUENCA nos sentimos orgulhosos por termos chegado a esta marca que encerra a primeira dezena dos números, que é o carro-chefe do nosso Centro de Ideias, d+i LLORENTE & CUENCA. Além disso, esta edição coincide com a recente premiação da UNO com um Gold Stevie pela International Business Awards, em Seul, na Coreia do Sul, há algumas semanas, e que reconhece as melhores iniciativas da comunicação em todo o mundo. Obrigado a todos que leem a UNO, que escrevem para a UNO e obrigado a todos da LLORENTE & CUENCA por fazê-la possível.
Nesta edição, UNO#10 aborda um assunto que, sobretudo nos últimos meses, está se tornando mais visível e que coloca a reputação de empresas e instituições financeiras no centro da atenção de líderes empresariais, políticos e sociais e que o ativismo e os meios de comunicação estão dando uma maior atenção a cada dia: o papel que donos e gestores de empresas e instituições financeiras desempenham, cada um em suas respectivas áreas de responsabilidade, na concepção de uma gestão de qualidade das sociedades com a qual estão comprometidos.
Por meio das brilhantes contribuições reunidas neste novo número da UNO, o leitor poderá facilmente encontrar um tema relacionado a todos estes que são, nada menos, que a necessidade de encontrar uma benéfica divisão de responsabilidade entre uns e outros, de tal forma que os gestores, sem cair na tentação de acreditar que são proprietários das sociedades para qual trabalham, realizem seu trabalho gestor com suficiente autonomia para conseguir os objetivos de criação de valor compartilhado entre todos os stakeholders de cada modelo de negócio, mas, ao mesmo tempo, submetendo-os à avaliação rígida dos donos das ditas sociedades, sejam elas familiares ou cotadas.
Este equilíbrio marcado pela qualidade entre umas e outras é o que deveria permitir o surgimento de um modelo de governança exemplar
Espero que aproveitem esta edição UNO que, com passo firme, está a ponto de abandonar a infância para entrar na adolescência.Por fim, este equilíbrio marcado pela qualidade entre umas e outras é o que deveria permitir o surgimento de um modelo de governança exemplar, presidido pelos princípios de liderança, pela transparência, integridade e por ela, a Reputação.